América Portuguesa


Histórico

Brasileiros eram os portugueses que trabalhavam na extração do Pau Brasil. A maioria cristãos novos, ou seja, judeus convertidos ao catolicismo.

O Brasil nunca foi colônia de Portugal no sentido pejorativo, mas sim parte integrante do Reino. Quem nascia no Brasil era Português, até 1822, quando um golpe de estado da comunidade maçônica internacional separou o Brasil de Portugal. O mesmo movimento revolucionário que em 1820, retirando o poder dos Reis, transformou Portugal numa monarquia constitucionalista.

A maçonaria foi oficialmente fundada em 1717 na Inglaterra para a destruição do cristianismo e de todas as casas reais europeias cristãs.

Portugal

O projeto de criação do Reino de Portugal foi lançado no século XII pela dinastia de Borgonha no Condado Portucalense, vassalo ao Reino de Leão. 

Em 1096, o Rei de Leão (visigótico), Afonso VI, doa a Dom Henrique de Borgonha o Condado Portucalense, prestando-lhe vassalagem direta, em recompensa à reconquista da Galiza. Em 1112 , seu filho, Dom Afonso Henriques , torna-se o segundo o Conde de Portucale. Em 1128, na Batalha de São Mamede, se revolta contra sua mãe, que desejava manter o condado, iniciando a formação do Reino de Portugal. Em 1139, após a Batalha de Ourique, reafirmou a independência do Condado, proclamando-se Rei de Portugal, iniciando assim a Dinastia de Borgonha.

A Expansão Portuguesa

Em 1145, Leiria é reconquistada definitivamente pelos portugueses. Em 1147, no dia primeiro de julho, início das batalhas para  a reconquista de Lisboa, com ajuda dos cruzados (templários). Somente no dia 20 de outubro de 1147 os muçulmanos se rendem. 

Lisboa

Cidade fundada em tempos remotos pelos gregos, sob o comando de Ulisses, por volta de 11.500 antes de cristo, logo após o último afundamento do continente Atlante, recebendo o nome de Olissipo.

Por volta de 800 a.c é conquistada pelos fenícios, em 205 a.c pelos romanos e em 714 d.c. pelo mouros. 

Em 1147 é reconquistada pelos cristãos, sob o comando do Rei Dom Afonso Henriques de Portugal , que funda a Sé de Lisboa, construída no mesmo partido arquitetônico (românico) da Sé de Coimbra (1146).

Em 1279, Dom Diniz I sobe ao trono.  Cria a Festa do Divino, representando a futura Era do Espírito Santo, descrita pelo célebre abade italiano Gioacchino da Fiore (1130-1202), como a terceira era da humanidade, de luz e liberdade, uma era de equilíbrio perfeito entre o poder e o amor.  A primeira teria sido a do Antigo Testamento, e a segunda a vivida após o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Os líderes templários, perseguidos na França a partir de 1307,  migram para Portugal. Em 1312 o Papa Clemente V extingue a Ordem do Templo.  Em 1319 Dom Dinis muda o nome da Ordem do Templo, criando a Ordem de Cristo. Em 1296,  junto com  a Rainha Isabel de Aragão, que era sensitiva, e os  templários, seguindo a doutrina das Três Idades de Gioacchino da Fiore, lança o “Projeto Áureo”,  o programa de descobrimento das ilhas abençoadas. Inicia o plantio de pinhais para as futuras embarcações do descobrimento. A Rainha Isabel foi canonizada pelo Vaticano. Em 1290, criação da primeira Universidade em Portugal, inicialmente instalada em Lisboa. Em 1537 é transferida definitivamente para Coimbra. Em 1297 o português é adotado como língua oficial do Reino de Portugal.

Em 1296, os templários tratam de transferir sua Biblioteca de Jerusalém para a Ilha de Chipre, visando salvar de destruição dos muçulmanos. Supostamente seriam os livros da antiga Biblioteca do Templo de Salomão. Cogita-se que tenham sido transferidas para Portugal.

Em 1249, o Rei Dom Afonso III conquista a cidade de Faro, no Algarve.

Em 1297, através do Tratado de Alcanizes, foram definidas as fronteiras de Portugal.

Por volta de 1300, o navegador português Sancho Brandão chega ao Brasil.  Em 1343 o Papa Clemente VI recebe uma carta do Rei de Portugal deste evento, citando a “Ínsula do Brasil”. Na mesma época a costa atlântica africana é visitada.

Em 1317, o Rei Dom Dinis cria oficialmente a Real Armada Portuguesa (Marinha Portuguesa). 

Em seguida, em 1318 é criada a Ordem de Cristo em Portugal, confirmada pela bula Papal em 1319, sucedendo a Ordem do Templo, extinta pelo Papa Clemente V em 1311.

Em 1320 a Cruz dos Templários é substituída pela Cruz de Cristo. Em 1357, a Ordem dos Cavaleiros de Nosso Senhor Jesus Cristo se instalam no Castelo de Tomar, antigo abrigo templário.

Em 1394, nasce o Infante Henrique de Sagres (IHS), futuro líder da Ordem de Cristo, que planeja a reconquista de Jerusalém, lançando as bases da expansão marítima portuguesa, inicialmente pela África.  

Em 1412, o Príncipe Infante Dom Henrique, ainda com 18 anos,  envia alguns navios para  o reconhecimento da costa africana.

Em 1415, Portugal conquista Ceuta. O Rei Infante Dom Henrique recebe então  o título de “Rei de Portugal e do Algarve e Senhor de Cepta”. Em 1418, Bartolomeu Prestrello, descobre a Ilha de Porto Santo, que é povoada no ano seguinte. Em 1419 é descoberta a Ilha da Madeira. Por volta de 1425, é introduzida a cultura da “canna do asucar” na Ilha da Madeira, com mudas trazidas da Sicilia, se adaptando bem. Também foi trazida da ilha de Candia (Creta) a planta de malvazia (uva) que tanto prosperou e enriqueceu a ilha através do comércio. Mais tarde, saem da Ilha da Madeira os mestres que introduzem a fabricação do açúcar na Ilha de São Tomé, e depois, de ambas as ilhas, os técnicos portugueses que desenvolvem a cultura e a fabricação de açúcar no Brasil. Em 1425 são povoadas as ilhas da Madeira e Desertas.

Em 1420, o Infante Dom Henriques é nomeado governador da Ordem de Cristo.

No dia 22 de agosto de 1422, a Era de Cristo passa a ser utilizada em Portugal, substituindo a era de César, que começava em 38 a.C. 

Em 1429, os marinheiros portugueses, por ordem de Dom Henriques, após inúmeras tentativas, iniciadas em 1416, logo após a conquista de Ceuta, finalmente dobram o cabo do Bojador, na costa africana, no atual Saara Ocidental, comprovando a navegabilidade no atlântico sul. Em seguida, por etapas, são feitas sucessivas viagens de reconhecimento da costa Africana. No mesmo período é desenvolvido um novo tipo de embarcação, a Caravela. Em 1445 é descoberto o Cabo Verde.  

Em 1453, os turcos tomam Constantinopla. O comércio no mediterrâneo entra em decadência. 

Em 1456, o Papa Calisto III, deu ao Grão-mestre da Ordem de Cristo o poder espiritual sobre os territórios do império português e o direito de instituir e conceder benefícios eclesiásticos.

Em 1458, o Rei Dom Affonso V conquista Alcacer-ceguer, na Mauritânia Tingitana, ex-província romana. Em consequência desta conquista Dom Affonso recebe o título de “Rei de Portugal e do Algarve, Senhor de Cepta, e de Alcacer em Africa.”. No dia 13 de novembro de 1460, falece o Infante Dom Henrique. Até a sua morte  deixou descoberta toda a costa ocidental da África até a Serra Leoa.

Em 1484, o Rei Dom João II assassina com as próprias mãos o grão mestre, governador da Ordem de Cristo, Dom Diogo de Viseu. Infante de Portugal (1450-1484), desvirtuando a Ordem de Cristo. Até então a Coroa Portuguesa era um braço corporativo da Ordem de Cristo.

Em 1494, no dia 7 de junho, é assinado o célebre Tratado de Tordesilhas, entre o Rei de Portugal e os Reis Católicos, dividindo o globo em dois hemisférios, ficando o ocidental para os Reis Católicos e o oriental para os portugueses.  O litígio foi mediado pelo Papa Alexandre VI.

No Reinado de Dom João II (1481-1495) são aperfeiçoados os instrumentos para navegação em alto mar, possibilitando uma melhor navegação  longe das costas.

Em 1485, Diogo Cão chega ao Cabo do Lobo, e descobre a foz do rio do Congo. Em 1491 é construída a primeira Igreja e fortaleza no Congo, depois dos nativos serem instruídos em Portugal, na religião, nas artes, nos ofícios e na língua portuguesa. Em 1486 é descoberto o Benin, de onde é trazida a primeira pimenta de Guiné, sendo levada pelos portugueses até Flandres, onde foi muito bem acolhida e estimada no comércio. 

No mesmo ano de 1486,  Bartolomeu Dias contorna o sul da África, pelo cabo da Boa Esperança. 

Mais tarde, aproveitando o caminho descoberto, Vasco da Gama, em 1498,  chega às Índias, com um novo tipo de embarcação, a Nau, as maiores embarcações da época, com mais potência e capacidade de carga. A Nau podia transportar até 800 passageiros. Havia também o Galeão, de uso comercial militar, e a Caravela redonda, de uso militar, fundamentalmente. Protegendo às demais embarcações comerciais. Os portugueses eram navegadores guerreiros. Portugal contava com embarcações invencíveis. No século XVI contavam também com melhor sistema de artilharia do mundo. 

A entrada de Portugal nas Rotas Marítimas leva Veneza a bancarrota, dando também um duro golpe ao Império Mongol, com o fim da rota da seda.

Em 1500, logo após o estabelecimento da rota marítima para as Índias, o Brasil é politicamente reconhecido como parte integrante do Reino de Portugal, passando a se chamar Província de Santa Cruz. Assim como Portugal, o Brasil nasceu sobre a égide do Evangelho, da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Os portugueses foram bem recebidos em 1500  pelos índios pois  este não foi o primeiro contato com os índios. A primeira missa oficial do Brasil foi celebrada no dia 26 de abril de 1500,  pelo franciscano frei Henrique de Coimbra.

No dia primeiro de maio de 1500, na baía de Cabrália, Pedro Álvares Cabral realiza a cerimônia oficial de posse da Província de Santa Cruz, antiga Ilha da Santa Cruz, atual Brasil, fincando uma grande cruz de madeira com as armas reais de Dom Manuel I  "em nome de Dom. Manuel I e de Jesus Cristo", onde é realizada a segunda Missa com a presença e reverência dos Índios, impressionando os próprios portugueses.  

O sistema crístico é implantado no Brasil através dos portugueses, preparando essa região para o advento da Era do Espírito Santo, também conhecida, nos dias atuais, como Terceiro Milênio, ou Nova Era. 

O Brasil é a Arca Evangélica do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo na Terra. Projeto desvirtuado em 1822 por forças revolucionárias anti-cristãs, ao afastar o Brasil de Portugal e da Igreja. Projeto este que deverá ser recuperado após os trágicos dias do Juízo Final.

Evolução do Brasil

Entre 1501 e 1502,  é realizada a expedição do florentino Américo Vespúcio, para mapeamento da costa brasileira, seguindo até a Patagônia.

Em 1502, é realizado o envio do primeiro carregamento de Pau-brasil para Portugal. O ciclo da extração do Pau-brasil dura até 1520.

Em maio de 1503, parte de Lisboa a esquadra de Gonçalo Coelho, com seis embarcações. No fim  de 1503,  funda  em Porto Seguro o primeiro povoamento português, composto na maior parte de indivíduos que escaparam de naufrágios. O núcleo era comandado por missionários franciscanos, que fundam uma ermida.

Em 1503, Américo Vespúcio, na sua segunda viagem, reconhece oficialmente todo o litoral brasileiro:

16/08/1503 Angra de São Roque (cabo)
16/08/1503 Santa Maria da Arrábida
28/08/1503 Cabo de Santo Agostinho (rio)
21/10/1503 Rio das Onze Mil Virgens
14/11/1503 Rio de São João (de Tiba)
04/12/1503 Ilha de Santa Bárbara
13/12/1503 Rio de Santa Luzia
21/12/1503 Serra de São Tomé
21/12/1503 Cabo Frio
06/01/1504 Angra dos Reis
13/01/1504 Rio Jordão
17/01/1504 Rio de Santo Antão
20/01/1504 Porto de São Sebastião
22/02/1504 Porto de São Vicente
25/02/1504 Pináculo da Tentação (atual Pão de Açúcar)
29/02/1504 Rio de Cananea

Em 1504, é criada a  primeira capitania hereditária do Brasil, a de São João, englobando as 21 ilhas do atual arquipélago de Fernando de Noronha, descoberta em 1502,  arrendada pelo rico fidalgo português Fernando de Loronha, de origem judaica.

Em 1512, início da publicação das Ordenações Manuelinas, adequando a administração do Reino de Portugal ao enorme crescimento territorial, devido aos descobrimentos. 

Em 1524, reconhecimento político do atual Estado de Santa Catarina. O italiano Sebastião Caboto nomeia de  Ilha de Santa Catarina, em 25 de novembro, dia de Santa Catarina. Antiga capitania de Santa Anna.

Em 1527, o Rei Dom João III ordena o primeiro “numeramento” da população portuguesa, totalizando cerca de 1,2 milhão de habitantes em todo o Reino.

Em 1531, o Rei Dom João III,  envia Martim Afonso de Souza com uma armada para reconhecimento da Província de Santa Cruz, até o Rio da Prata, e fundação da primeira villa (cidade). No mesmo ano é esculpida a cruz de pedra em Cananéia, de onde parte a primeira expedição para o interior do Brasil. No mesmo ano é fundado o povoado de São Vicente.

Em 1531, é fundada a cidade de Cachoeira, no recôncavo baiano, um dos primeiros núcleos civilizados do interior da Bahia, desenvolvendo-se  com o cultivo da cana de açúcar.

No dia 22 de janeiro de 1532, Martim Afonso de Sousa preside a primeira eleição livre e popular realizada nas Américas ao instalar a Câmara de Vereadores de São Vicente, povoado fundado no mesmo ano, onde é implantado o primeiro engenho de açúcar no Brasil. 

Em 1533, Martim Afonso sugere ao Rei Dom João III a transferência da corte para a Província de Santa Cruz.

Em 1533 é fundado o primeiro engenho de açúcar no Brasil, em São Vicente. No entanto, mais tarde, as capitanias de Pernambuco e da Bahia tornam-se os principais produtores de açúcar.

Em 1534,  são criadas mais  13 capitanias hereditárias, para fins de povoamento e administração: Maragnan, Siara, Rio Grande, Paraiba,  Tamaracá, Pernambuca, Bahia de Todos os Santos, Ilheos, Porto Seguro, Spiritu Sancto, São Tomé, Sancto Vicente, Santo Amaro, e Santana. 

Em 1534, Santo Inácio de Loyola funda, na França, a Companhia de Jesus (Jesuítas) com o objetivo principal de conter a reforma protestante de Lutero, que conquistou boa parte dos países europeus. Os Jesuítas também eram cientistas, astrônomos, matemáticos, químicos, físicos, sismólogos e historiadores, inclusive do Antigo Egito. O Padre Kircher é considerado o pai da egiptologia.  Os estatutos da Companhia são aprovados em Roma, por Paulo III. O principal objetivo da companhia era a conversão de “pagãos”. 

No dia 23 de maio de 1535, a nau "Glória" ancorou em uma pequena enseada situada à esquerda, nas fraldas do morro da Penha, atual Vila Velha. Os colonizadores deram à terra o nome de Espírito Santo, em vista da data celebrar a festa do Divino Espírito Santo.

Em 1537, através da Bula Veritas Ipsa, o Papa Paulo III condena o processo de escravidão dos índios americanos.  

Em 1542, o Concílio de Trento estabelece a tradução de São Gerônimo, do hebraico, aramaico e grego para o latim, como a versão oficial da Igreja Católica. 

Em 1543, os portugueses chegam ao Japão. Até então a Europa era desconhecida pelos japoneses. O contato significou o avanço tecnológico para o Japão, entre eles o uso da arma de fogo que possibilitou a unificação do Japão, além da tecnologia náutica e a  cartografia, entre outros.  Hoje o Japão tem 6% da população católica em função das campanhas de catequese portuguesas.

Em 1549, a Província de Santa Cruz é transformada no Estado do Brasil, sob o comando do governador  Thomé de Sousa, tendo como capital a cidade de São Salvador da Bahia de Todos os Santos, fundada no mesmo ano. Apenas a capitania de Pernambuco manteve sua administração independente. Na cidade de São Salvador é construída a base da primeira Alfândega do Brasil. Em 1585 a cidade já contava com 14 mil habitantes.

Em 1549,  chegam ao Brasil os primeiros jesuítas, sob o comando do padre Manoel da Nóbrega. Os Jesuítas, funcionários públicos do Reino Português, abrem as primeiras escolas públicas do Estado do Brasil, inicialmente em São Salvador.  Os Jesuítas também fundam em 1549, em Salvador, a primeira aldeia jesuítica das Américas, a de Monte Calvário.

Também em 1549, é introduzido o gado no Brasil, proveniente do cabo Verde. 

Em 1552, início das atividades metalúrgicas no Estado do Brasil, a partir de pequenos depósitos de minério de ferro em Santo Amaro, na atual zona sul da cidade de São Paulo, às margens do córrego de Jeribatuba, afluente do Rio Pinheiros.

Em 1554, o padre jesuíta Manuel da Nóbrega abre o Colégio São Paulo, fundando a cidade de São Paulo.

Em 1555, os franceses fundam a colônia da França Antártica, na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, sendo expulsos em 1567.

Em 1565, é criada a Capitania de Paraguaçu,  localizada entre os rios Jaguaripe e Paraguaçu no Recôncavo baiano.

Em 1565, é fundada a cidade de Penedo, a mais antiga do estado de Alagoas.

Em 1567, Mem de Sá, governador geral do Brasil, lança os fundamentos da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, com nome em memória ao Rei São Sebastião. No mesmo ano é criada a capitania do Rio de Janeiro, desmembrada da de São Vicente.

Em 1573, em função de sua  grande extensão territorial, o Estado do Brasil é dividida em dois estados, do Maranhão, ao norte,  e do Brasil, ao sul. A divisão perdurou até 1578, quando a sede volta à  Bahia. 

Novamente, no período 1608 a 1612, o território é dividido em dois, com sedes na Bahia e no Rio de Janeiro, voltando a Bahia a ser a única sede. Em 1621, afim de melhor guarnecer o norte do Estado, abrangendo o Maranhão, recém invadido e ocupado pelos franceses, que são expulsos em 1615, são criados dois estados, o primeiro o  do Grão Pará e Maranhão, que abrangia as capitanias localizadas ao norte do cabo de São Roque, e o segundo, o Estado do Brasil, abrangendo as capitanias ao sul do Rio Grande do Norte.

Em 1573, Sebastião Fernandes Tourinho sobe o Rio Doce, se embrenhando pela futura província de Minas Gerais, descobrindo jazidas de ouro e esmeraldas. 

Em 1574, em função de grande genocídio, é extinta a capitania de Tamaracá, substituída pela Capitania da Paraíba, instalada somente em 5 de agosto 1585, com fundação da Cidade Real de Nossa Senhora das Neves, atual João Pessoa. Em 1586, é construído o Forte de Cabedelo, guarnecido por cerca de 220 homens, para a proteção da foz do Rio Paraíba do Norte.

Em 1576, Pero de Magalhães lança o livro “Historia da Província de Santa Cruz”, após sua viagem ao Brasil, setenta anos depois de seu dito descobrimento. Ainda não haviam povoados portugueses no interior em função do não consentimento do índios, além do mar permitir o socorro e melhor comunicação de mercadorias. A economia do Brasil não era mais próspera em função da constante fuga de índios escravizados. Haviam também escravos africanos, da Guiné, mas esses eram mais seguros, pois não fugiam. 

Em 1580, início da União Ibérica, perdurando até 1640. Os laços entre Portugal e Holanda são rompidos, visto que a Holanda estava em guerra contra a Espanha. Quando as Coroas de Portugal e Espanha foram unificadas, passaram a ser aplicadas ao Brasil as normas urbanísticas de Felipe II.

Em 1590, é criada a capitania de Sergipe ainda subordinada a Capitania de Bahia de Todos os Santos, tornando-se autônoma somente em 1820, e província em 1821. No mesmo ano, em 1590,  é fundada a cidade de São Cristóvão, primeira capital do Estado. 

Em 1591,a florescente Villa de São Vicente, em São Paulo,  é incendiada pelo pirata inglês Thomaz Cavendish. 

Em 1594, os franceses se estabelecem no Maranhão. Em 1612 fundam a cidade de São Luís, sendo expulsos em 1615.

Em 1598, é fundado o Forte dos Reis Magos, na foz do rio Potengi, iniciando a presença portuguesa no atual estado do Rio Grande do Norte. No ano seguinte é fundada a cidade de Natal, o povoamento português mais antigo do Rio Grande do Norte.

Em 1599, início das invasões holandesas no Brasil. 

Em 1600, é instalado o primeiro estaleiro do país, em São Salvador da Bahia.

Em 1608, o Conselho da Índia, mais tarde Conselho Ultramarino, com sede em Portugal, já declarara: Tão Português é o que nasce e vive em Goa, Brasil, Angola, como o que vive e nasce em Lisboa.

Em 1609, o Ceilão é tomada dos portugueses pelos holandeses. Em seguida, em 1617, os portugueses são expulsos do Japão pelos holandeses. 

Em 1613, construção do Forte do Amparo, no Ceará, atual Fortaleza, para desalojar os franceses estabelecidos na Ilha do Maranhão. 

Em 1616, é fundado o Forte do Presépio, atual cidade de Belém, iniciando a ocupação da Amazônia.

Em 1623, é estabelecido o Governo do Estado do Maranhão e Gran-Pará, separado do Governo Geral do Estado do Brasil. Seu primeiro governador, o Capitão General Francisco Coelho de Carvalho, toma posse e realiza a separação em setembro de 1626. Em 1751, em função do enfraquecimento econômico de suas capitanias, que não vingaram,  o Estado do Maranhão e Gran-Pará, com sede em São Luís, é transformado no Estado do Grão-Pará e Maranhão, agora com sede em Belém.

Em 1624, no dia 9 de maio, uma esquadra da Companhia das Índias Ocidentais invade e ocupa a cidade de  São Salvador da Bahia de Todos os Santos. O holandês João Van Dorth assume o cargo de Governador.  No entanto, após inúmeros  conflitos e bloqueio, os holandeses são definitivamente expulsos em maio de 1625.

Em 1637, na época da União Ibérica, é criada a Capitania do Cabo Norte, atual Amapá.  No mesmo ano é realizada a Expedição de Pedro Teixeira, na bacia amazônica, até a cidade de Quito, quando a  Amazônia  ainda pertencia a Espanha, marcando o início da ocupação portuguesa na amazônia. A expedição contava com mil e duzentos índios de remo e peleja, 70 soldados portugueses, 47 canoas mais algumas mulheres e curumins, totalizando mais de duas mil pessoas. Chegam em Quito dois anos depois.

1640, fim da união ibérica, restauração do Reino de Portugal, o Brasil volta a ser Portugal.  Em Lisboa o povo se revolta contra os 60 anos da união dinástica entre Espanha e Portugal. Início da 4ª e última dinastia dos Reis de Portugal, a dos Bragança. O domínio espanhol arruína Portugal. Entra a casa de Bragança, preterindo a de Avis. Portugal recebe uma grande dívida da Espanha para pagar pra Inglaterra, que financiou sua revolução industrial. Foi a ruina de Portugal.

1641, circula em Lisboa o primeiro jornal de circulação regular, a “Gazeta”, um ano após Portugal recuperar sua independência. 

Em 1644, os holandeses abandonam o Maranhão.

Em 1645, no dia 27 de outubro, Dom João VI transforma  o Estado do Brasil em Principado do Brasil. O Príncipe da Coroa, herdeiro do Reino,  passa a ser intitulado Príncipe do Brasil.

1646, no dia 25 de março, pelo Rei Dom João IV, Nossa Senhora da Conceição é aclamada oficialmente padroeira e Rainha de Portugal, em Vila Viçosa. A partir desta data os reis deixam de usar coroa, visto que esta está colocada na imagem de Nossa Senhora. Período de italianização da cultura portuguesa, inclusive o Barroco, inicialmente na igreja desaparecida de Nossa Senhora do Loreto de Lisboa. O regente dom João IV , duque de Bragança deixa selado, um documento real oficial, denominado de JURAMENTO DA IMACULADA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO, onde ele se comprometeu de guardar a Coroa até o retorno do legítimo descendente da Casa Real e Imperial de Avis, amaldiçoando a todos os seus descendentes que ousassem a violar tal documento, todos os regentes que lhe sucederam cumpriram o juramento, onde N.S. da Conceição foi entronizada para que nenhum ou ninguém ocupasse o trono a não ser a família do sangue real, que a seu tempo haveria de retornar.

1651, início da povoação da ilha dos Patos, hoje Ilha de Santa Catarina, por Francisco Dias Velho Monteiro com sua família, e 500 índios domesticados. Em 1653, Francisco Dias é assassinado por um corsário inglês.

1652, lei proibindo a escravidão de índios no Brasil.

1654, expulsão definitiva dos Holandeses do Brasil.  Em Pernambuco, no dia 27 de janeiro, termina depois de vinte e quatro anos a guerra de expulsão dos holandeses,  fazendo finalmente tremular a bandeira portuguesa na cidade do Recife.

Por volta da década de 1660, são organizadas as primeiras expedições bandeirantes, a partir de São Paulo. Gerônimo Leitão organiza a primeira bandeira conhecida.

Em 1661, os jesuítas fundam a atual cidade de Santarém, no baixo Amazonas, às margens do Rio Tapajós.

Em 1676, Bartolomeu Bueno da Silva entra pela primeira vez, em terras de Goiás. Em 1682, apesar de pouco, é descoberto ouro na região. Em 1726, é fundado o primeiro povoado em Goiás, o de Goiás Velho.

Do século XVII ao XVIII os paulistas foram os pioneiros no processo de interiorização do centro e sul do Brasil, fundando os primeiros povoados em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 

1680, fundação da Colônia do Santíssimo Sacramento, às margens do Rio da Prata, delimitando o território português, logo disputada pelos espanhóis que a sitiaram diversas vezes. Em 1777, finalmente, passa para o domínio espanhol. Portugal fundou a primeira cidade do atual Uruguay.

Em 1680, os jesuítas se estabelecem na região das Missões, no atual Rio Grande do Sul. Trouxeram com eles o gado que multiplicou-se livre e grandemente nas pradarias dos Pampas gaúchos.

A Inglaterra desenvolve a pirataria, promovendo os corsários, para saquear os navios espanhóis e portugueses iniciando a Guerra de Corso em 1688, que perdurou até 1815. Francis Drake, considerado herói inglês, na verdade era um pirata. Só no século XIX os corsários foram extintos. A Inglaterra, inimiga da cristandade, já estava suficientemente rica, desgraçando Espanha e Portugal. 

Em 1693, o bandeirante Antonio Rodrigues Arzão encontra ouro em Minas Gerais, nas atuais localidades de Caeté, Ponte Nova, e Caratinga.

1696, início da circulação de moeda cunhada no Principado do  Brasil.

1697, início da corrida do ouro, após descoberta de grandes minas de ouro em Minas Gerais e diamantes no Brasil. Os primeiros carregamentos chegam em Lisboa em 1699. Começam a se esgotar já em 1760. A nova atividade econômica promoveu a ocupação dos territórios do interior, muito além da linha de Tordesilhas, e promoveu a criação de um grande número de vilas, nas regiões mais distantes do litoral. Minas Gerais se torna a região mais populosa e rica do Brasil colônia, com cerca de 400 mil habitantes em 1780. 

“Do Brasil Colônia ao Brasil Império, no litoral escravocrata e no oeste selvagem, o Sistema Crístico foi sendo implantado, com rotulagem diferente, mas igual no seu cerne, preparando o advento do próximo milênio.”

Em 1701, foi proibida a criação de gado num faixa de 80 km a partir do litoral, incentivando a ocupação do interior. Os criadores desbravam o Piauí, Maranhão, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, e Tocantins. 

Em 1709, foi criada a capitania de São Paulo, abrangendo os atuais estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, e Rondônia. O Principado do Brasil  passava a contar com 7 capitanias: Grão Pará, Maranhão, Pernambuco, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, e São Pedro.

1717, consolidação da Maçonaria, na Inglaterra, com o objetivo de destruir a monarquia e a cristandade, através da república. Um PROJETO REVOLUCIONÁRIO de tomada do mundo cristão solapando suas bases cultural, religiosa, filosófica, política e social.

1718, descoberta de ouro nas proximidades de Cuiabá.

1719, criação do imposto do quinto, 20% sobre os minerais extraídos no Brasil. 

1720, criação da Capitania das Minas Gerais, desmembrada da Capitania de São Paulo.

Em 1723, a pedido do governador do Maranhão e Grão Pará, são trazidas da Guiana Francesa as primeiras sementes de Café, dando bons resultados no Pará. O café passou pelo Maranhão, Bahia (1770), Rio de Janeiro (1774), de São Paulo para o Paraná, Minas Gerais e Espírito Santo. Num espaço de tempo relativamente curto, o café passou de uma posição relativamente secundária para a de produto-base da economia brasileira. Os embarques foram realizados pela primeira vez em 1779, com a insignificante quantia de 79 arrobas. Somente em 1806 as exportações atingiram um volume mais significativo, de 80 mil arrobas. Em 1825, no Rio de Janeiro, no Vale do Rio Paraíba do Sul, inicia-se um novo ciclo na economia do Brasil. Em 1836 e 1837, a produção cafeeira superou a produção açucareira, tornando o café o principal produto de exportação do Império. Em 1845 o Brasil produzia 45% do café mundial. A partir da década de 1860, em função da ferrovia, é iniciada a expansão das lavouras na “terra roxa”  no oeste paulista, fortalecendo o porto de Santos como o principal porto exportador do produto.

1725, expedição de reconhecimento do rio Madeira. 1728, início da colonização e povoamento do vale do rio Madeira, no atual estado de Rondônia, com a fundação do povoado de Santo Antônio das Cachoeiras, pelo padre João de Sampaio, no início do trecho encachoeirado do rio Madeira, nas proximidades da atual cidade de Porto Velho. Em 1734, é descoberto de ouro no vale do  rio Guaporé, no atual estado de Rondônia.

1737, fundação do Forte da Colônia do Sacramento, às margens do Rio da Prata. No mesmo ano é criada a capitania de Santa Catarina. Mais tarde, em 1760, é criada a Capitania do Rio Grande de  São Pedro, ainda sob a jurisdição do Rio de Janeiro. Em 1807, finalmente, é criada a capitania-geral de São Pedro do Rio Grande do Sul, já com seu território definido após as incorporações dos territórios das Missões Orientais do Uruguay. 

Em 1744 é criada a capitania de Goyaz , e em 1748 a de Matto-Grosso, ambas desmembradas da capitania de São Paulo.

1750, fim do Tratado de Tordesilhas. É celebrado o Tratado de Madrid, visando acabar com as disputais de território entre os reinos de Portugal e Espanha, onde cada reino conservaria as terras que já estivessem efetivamente ocupadas. A Amazônia era ocupada pelos portugueses. No início os espanhóis não tiveram interesse pela Amazônia, que foi paulatinamente ocupada por expedições jesuíticas.

1750, no dia 3 de janeiro, celebração de tratado regularizando os limites de Portugal com o Paraguay.

1752, no dia 19 de março, Dom Antonio Rolim de Moura, o primeiro governador da capitania de Mato Grosso, desmembrada de São Paulo, funda a primeira capital da nova capitania, a vila Bela da Santíssima Trindade, no atual estado de Mato Grosso, com o objetivo de guarnecer a fronteira e militarizar a região dos rios Guaporé e Mamoré, até a localidade Santo Antônio das Cachoeiras. Em 1760 funda a primeira fortificação, o Forte de Nossa Senhora da Conceição, depois renomeado para Bragança. Em 1776 é lançada a pedra fundamental da segunda   fortificação, a do Real Forte do Príncipe da Beira, localizada às margens do Rio Guaporé, no atual município de Costa Marques, em Rondônia. 

1755, no dia primeiro de novembro, dia de Todos os Santos, terramoto em Lisboa, gerando um incêndio que durou 3 dias, seguido  de um tsunami, arrasando 2/3 da cidade, destruindo cerca de 3 mil casas, das cerca de 20 mil existentes.  No mesmo ano um tsunami atinge o nordeste do Brasil.

1755, criação da Capitania de São José do Javari, mais tarde denominada Capitania do Rio Negro, no atual Estado do Amazonas, visando aumentar o domínio português na Amazônia, em função do Tratado de Madrid, celebrado em 1750.

1755, no dia 6 de junho, lei estabelecendo a igualdade dos direitos entre portugueses e indígenas, eximindo os índios da escravidão.

1758, o Piauhy se torna uma capitania independente, se separando do Maranhão.

1759, fim das capitanias hereditárias, criadas em 1532.

1762, o Marquês de Pombal sugere a transferência da corte para o Brasil, tendo inclusive preparado uma esquadra.

1763, o Estado do Brasil, também Principado, foi elevado a categoria de Vice-Reinado. Sua capital foi transferida de São Salvador para o Rio de Janeiro, mais próxima das Minas Gerais. 

Em 1763, a antiga capital, São Salvador, contava cm cerca de 40 mil habitantes, sendo a metade escravos.

1764, início da construção do Forte de São José de Macapá, um dos mais belos exemplares da  arquitetura militar portuguesa no Brasil. A obra é concluída em 1782.

1770, Tristão da Cunha, no dia da Ascenção, descobre a Ilha da Ascenção ou Trindade, localizada em alto mar, fora da plataforma marítima brasileira, na altura do Estado do Espírito Santo.

1772, extinção do Estado do Grão-Pará e Maranhão, sendo desmembrado. O Maranhão e o Piauí separam-se do Grão Pará, enquanto é anexado o Rio Negro, formando assim o Estado do Grão Pará e  São José do Rio Negro, com capital em Belém.

1775, construção do Forte de São Joaquim, em Roraima, no ponto de formação do rio Branco, o acesso ao rio Tacutu e ao rio Uraricoera. Em 1793 é instalada a primeira fazenda de gado no Estado. Em 1830 é fundada a atual cidade de Boa Vista, capital do Estado de Roraima, inicialmente como sede de uma fazenda.

1776, é realizado o primeiro Censo Populacional do Vice-Reino do Brasil. 

1776, início da construção do Real Forte Príncipe da Beira, na margem do Rio Guaporé, no atual estado de Rondônia, considerada a maior edificação militar portuguesa construída fora da Europa.

1777, invasão espanhola em Santa Catarina. A cidade de Desterro, atual Florianópolis,  fica sitiada pelos espanhóis, que partem após negociação. Com o Tratado de Santo Idelfonso, firmado em 1777, o reino português perde definitivamente a Colônia do Santíssimo Sacramento, obtendo em troca a volta da Capitania de Santa Catarina.

1777, a Rainha Dona Maria I sobe ao trono. Trabalha para reaproximar a Coroa do catolicismo. Afasta o Marquês do Pombal da Coroa, que perseguia o cristianismo.

1777, Tratado de Santo Ildefonso. Restabelece as linhas gerais do Tratado de Madrid de 1750. As fronteiras do Brasil se expandem para oeste.

1780-1790, expedição científica no Rio Madeira, pela comissão de engenheiros que levantou a Carta da Província para servir de base ao tratado definitivo do limite entre o Brasil e as possessões espanholas.

Em 1792, a Rainha Dona Maria I ordena a fundação da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho do Rio de Janeiro, primeira instituição de ensino superior do país, que posteriormente ramificou-se entre a Escola Polytechnica do Rio de Janeiro e o Instituto Militar de Engenharia, atualmente a terceira escola de engenharia mais antiga do mundo e a mais antiga das Américas.

1801, após conflitos com os espanhóis, finalmente, a região dos Sete Povos das Missões no Rio Grande do Sul , é incorporado ao reino português. 

1801, Tratado de Bajajoz, fixa definitivamente a fronteira do Brasil no Arroio Chuí.

1807, assinatura do tratado secreto de Fontainebleau. Em 27 de Outubro de 1807, Manuel Godoy (Príncipe da Paz) e Napoleão assinaram o Tratado de Fontainebleau, permitindo o passar de tropas francesas pelo território espanhol a fim de invadir Portugal.

1807, Napoleon Bonaparte invade Portugal. No dia 29 de novembro de 1807  a Família Real Portuguesa parte para o Brasil, desembarcando em São Salvador no dia 23 de janeiro de 1808. O franceses “ficaram a ver navios”.

1809, o governo da Ilha de Santa Catarina, é desmembrado da capitania de São Pedro do Rio Grande. 

1810, Fundação da Real Biblioteca, no Rio de Janeiro,  com livros trazidos por Dom João VI na fuga de Portugal.

1815, 16 de dezembro, Dom João VI estabelece o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, visto o Rei residir no Brasil.

1817, Revolta Macônica em Lisboa, controlada e conspiradores são enforcados. No mesmo ano Gomes Freire de Andrade organiza a Conspiração Liberal, em Lisboa.

1817, no dia 6 de março. Revolução Liberal Pernambucana, conspiração maçônica,  com o objetivo de destruir a Monarquia no Brasil.  Governam o Estado durante 75 dias. Foram presos e punidos. Criaram a atual  bandeira do Estado de Pernambuco.

1817, Dom Pedro, filho de Dom João VI recebe o título de Príncipe do Brasil. 

1817, é criada a capitania de Alagoas, desmembrada da Capitania de Pernambuco.

1817, no dia 8 de novembro, saída dos portugueses da Guiana Francesa.

1818, no dia 10 de fevereiro, Dom João VI é aclamado o 27º Rei de Portugal.

1819, No dia 30 de janeiro, Convenção Demarcadora dos limites da província do Rio Grande do Sul.

1819, José Bonifácio chega ao Brasil, depois de cerca de 40 anos no Portugal continental.

1820, no dia 24 de agosto, explode a Revolução Liberal do Porto, outro movimento maçônico, com pé fincado na Inglaterra, querendo implodir a Monarquia portuguesa e instaurar uma constituição.  É uma luta ideológica, política, propagando-se para o Brasil. É instaurado o regime constitucional, liberal.

1821, no dia 5 de julho, Dom João VI, com sua corte, retorna para Portugal, que naquele momento estava sendo saqueado pela Inglaterra.

1821, no dia 28 de fevereiro, todas as capitanias do Brasil são transformadas em províncias. Após o golpe de Estado de 1889, as províncias são transformadas em Estados.

1821, no dia 31 de julho, anexação da província Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Estava ocupada desde 1817.

1822, no dia 25 de junho, o senhor Dom Pedro de Alcântara é aclamado Príncipe Regente, na villa da Cachoeira.

1822 – A tese de que o Brasil era colonia de Portugal foi criada por José Bonifácio e Dom Pedro I, para justificar o Golpe do Império,  a separação do Brasil do  Reino de Portugal. Instaura-se o Reino da Matéria no Brasil, rompendo com o sagrado, o espiritual. Novo regime, nova legislação. O Brasil foi entregue à Maçonaria que então planeja uma curta duração para o Império, tanto que em 1889 é aplicado o segundo golpe, o da República. A monarquia brasileira é uma farsa, construída pela maçonaria internacional revolucionária, construída como um ponto de passagem para a República. Um Império laico, que rompeu com o transcendente, caindo paulatinamente em trevas.

“Independência ou morte” é uma bravata revolucionária, maçônica: Liberdade, Igualdade, e Fraternidade, ou a morte.

Também em 1822, o Rei  Dom João VI jura à Constituição Liberal, transformando o Reino de Portugal numa monarquia Constitucional.

1822, em agosto, o mês do desgosto, as cores verde-louro e amarelo-ouro são instituídas como cores nacionais do Brasil.

Em 1822, no dia 7 de setembro, na suposta  Independência, o Império do Brazil contava com 18 províncias: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Pedro do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

Segundo o Professor Loryel Rocha: “Lembrando que até 1822 não existia distinção entre "naturalidade" e "nacionalidade", portanto, toda e qualquer pessoa que nascia no Portugal continental ou nas Províncias Ultramarinas era PORTUGUÊS. Por conseguinte, constitui em erro histórico dramático afirmar que o Brasil teve somente 2 Monarcas (D. Pedro I e D.Pedro II). O Brasil teve 17 Monarcas desde 1500, foi uma Monarquia sólida por 322 anos. Ei-los:

1495 - 1521, D. Manuel I "O Venturoso"

1521 - 1557, D. João III "O Piedoso"

1557 - 1578, D. Sebastião I "O Desejado"

1578 - 1580, D. Henrique I "O Casto"

1580 - 1580, D. António I "O Determinado"

1581 - 1598, D. Filipe I "O Prudente"

1598 - 1621, D. Filipe II "O Pio"

1621 - 1640, D. Filipe III "O Grande"

1640 - 1656, D. João IV "O Restaurador"

1656 - 1683, D. Afonso VI "O Vitorioso"

1683 - 1706, D. Pedro II "O Pacífico"

1706 - 1750, D. João V "O Magnânimo"

1750 - 1777, D. José I "O Reformador"

1777 - 1816 D. Maria I "A Piedosa"

1816 - 1826, D. João VI "O Clemente"

1826 - 1826, D. Pedro I "O Rei Soldado"

1840- 1889, D. Pedro II "O Magnânimo"

Evolução do Brasil

1500 – 1548 - Província de Santa Cruz
1549 – 1643 - Estado do Brasil
1643 – 1763 - Principado do Brasil
1763 – 1815 - Vice-Reino do Brasil
1815 – 1822 - Reino Unido de Portugal, Algarves e Brasil
1822 – 1889 - Império do Brazil
1889 - República Federativa do Brasil

O termo reino foi usado em 1815 em função do rei residir no Brasil.

1830, fundação da sede da Fazenda Boa Vista  pelo capitão Inácio Lopes de Magalhães, a primeira edificação da futura cidade de Boa Vista, capital do atual Estado de Roraima.

1832-1849, em função da insalubridade, segundo estimativas, 40 mil pessoas morrem de cólera na cidade de Paris.  Gerando depois a reforma urbana, resumida em três palavras: arejar, unificar, embelezar e reestruturar a cidade através de eixos concêntricos.

Década de 1830, fundação da sociedade secreta da Faculdade de Direito de São Paulo, a  “Bucha” diretamente ligada à Maçonaria.

1835 a 1845, Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul. Movimento maçônico-republicano de separação, dando origem à República Rio-grandense.

1839, como uma extensão da revolução farroupilha, é proclamada por David Canabarro, a “República Juliana” na província de Santa Catarina, durando apenas 4 meses. A capital era Laguna.

1840, o príncipe Dom Pedro de Alcântara, com apenas 15 anos, assume a direção do Governo. O Brasil já era o primeiro produtor de café do mundo. No dia 18 de julho de 1841, Dom Pedro é coroado.

1849, fundação colônia Dona Francisca em Joinville. 1850, colônia Blumenau, a que mais prosperou em Santa Catarina. Profissionais eram trazidos da Alemanha, inclusive têxteis. Em 1863 já exportavam para outras regiões. Em 1860,é fundada a colônia alemã de Brusque. 

1850, proibição do tráfego de escravos no Brasil. 

1850, criação da província do Amazonas, desmembrada da província do Pará.

1851, no dia 23 de outubro, é celebrado  um tratado de regularização da fronteira com o Peru, complementado pelo tratado de 22 de outubro de 1858.

1852, início das reformas urbanas em Paris, promovidas pelo prefeito Georges-Eugène Haussmann. 

1853, no dia 29 de agosto, criação da Província do Paraná, formada pelo desmembramento da Comarca de Curitiba da Província de São Paulo.

1853. O 7 de Setembro só passou a ser comemorado a partir de decreto assinado por D. Pedro II em 30 de novembro de 1853.

1858, no dia 5 de maio, é celebrado  o Tratado de regularização da fronteira com a Venezuela.

1867, o rio Amazonas foi aberto à navegação internacional.

1867, no dia 27 de março, é celebrado  o Tratado de regularização da fronteira com a Bolívia.

1872, primeiro recenseamento em todo o Império do Brazil.

Em 1872, “o papa nomeou para a diocese de Olinda o bispo Dom Vital Maria de Oliveira, que começou a combater a maçonaria, instituição secreta condenada pela Igreja Católica. No Brasil a maçonaria abrigava importantes personalidades da política imperial, que passaram a exigir que dom Pedro II punisse esses bispos. Instalou-se assim uma crise entre o Império e a Igreja. Em 1874, o governo brasileiro ordenou a prisão de Dom Vital e de Dom Antônio. Apesar de terem sido anistiados pouco mais tarde, as relações entre a Igreja e a Monarquia ficaram abaladas.” A chegada de imigrantes protestante, principalmente da Alemanha, também ajudou a enfraquecer a relação da Igreja com o Estado.